Friday, May 11, 2007

XXXI SEMANA

No decorrer desta semana fiquei nas leituras que contemplassem as atividades das mídias, o qual me trouxe muitas informações esclarecimentos, diría que refletiu diretamente nos meus conhecimentos e opiniões. Tendo contato com adolescentes em consequência das atividades que estou desenvolvendo no curso de especialização, a mídia que mais se destacou foi a TV, portanto registro um artigo que encontrei entre pesquisas, que atribuo muita relevância:
Sabemos que a televisão é o meio de comunicação mais abrangente e popular no Brasil. Não é por acaso que 97% da população com mais de 10 anos no país assiste à TV pelo menos uma vez por semana, segundo pesquisa realizada pelo instituto Ipsos-Marplan. A baixa escolaridade e a consequente falta do hábito de leitura, além dos preços das publicações impressas, são alguns fatores que explicam a força da televisão tanto no Brasil como na América. Mas é incrível que, mesmo com o elevado nível de sensacionalismo, apelação e violência na telinha, o Ibope se mantenha alto na maioria dos programas. Eles subestimam a capacidade intelectual e a paciência do telespectador, ignoram a dignidade humana, ao levar ao ar produtos repetitivos e vazios de conteúdo. Exemplos como Faustão (Rede Globo), há 15 anos no ar, Gugu Liberato (SBT), que chegou a divulgar falsas entrevistas com supostos criminosos, Márcia Goldschmidt (Bandeirantes), simulando brigas e discussões familiares, e Ratinho (SBT), o "rei da baixaria", são campeões em nivelar a programação a patamares tão baixos. ètica e bom senso. O assunto foi abordado pela revista Carta Capital (3/11/2004), que divulgou matéria interessante sobre a problemática. Frequentemente, as emissoras, em nome da liberdade de expressão, relativamente recente no país, caracterizam a era da mídia às avessas, pelo extremo oposto, a ditadura da televisão. A maioria extrapola os limites e justifica seus próprios erros por se considerarem porta-vozes da democracia. Estamos cansados desta lavagem cerebral eletrônica de besteirol. A onipotente televisão aberta precisa ser reciclada para respeitar o telespectador que, antes de ser um consumidor de produtos e ideologias, é um cidadão. Parece estar ultrapassado o velho dilema alegado pelas televisões, de que a audiência sinaliza o que o povo quer assistir. Será que este mecanismo é realmente transparente? Será que não ocorre justamente o contrário, ou seja, são poucas opções nos canais abertos que oferecem uma programação de qualidade? Não estamos levantando a bandeira do moralismo ou da censura, mas ética e bom senso. Certamente a Ancinav é um retrocesso, mas chegamos a um ponto em que é preciso um órgão que fiscalize o que é veiculao e que selecione o horário de veiculação. Isso que as massas tenham acesso a programas como os da TV Cultura, da Globo News e do Canal Futura, voltadas à prestação de serviço e entretenimento. Marian Czekalski.
FONTE: Observatório da Imprensa 15/2/2005

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